Juntos sim, misturados não!

Juntos sim, misturados não!

Dando continuidade a nossa reflexão sobre estar na quarentena com a pessoa que escolhemos, seguem alguns pontos importantes para tornarmos esses dias melhores.

Além de pensarmos duplamente ou coletivamente, podemos também, principalmente dentro da esfera do casal, pensarmos separadamente: A (eu)+B (o outro)) = C (casal)

Estamos mexidos com formatos e tamanhos de emoções diversas que nos rodeiam o tempo todo. Mesmo que não consigamos nos colocar no lugar do outro , só de lembrar que o outro também está no mesmo barco e tem questões individuais já será um grande passo para uma ação empática.

Estar sob o mesmo teto não significa fazer exatamente as mesmas coisas. Mesmo em um ambiente físico limitado, como podemos gostar de coisas diferentes, podemos também fazer coisas diferentes.

Não precisamos trabalhar em horários concomitantes, assistir os mesmos programas de TV,  ter fome ou desejar comer a mesma comida. Não fazíamos isso quando estávamos trabalhando na nossa rotina, por que fazer agora?

Se eu deixar de lado algumas obrigatoriedades impostas muito mais por mim do que pelo contexto em si e continuar fazendo coisas que gosto e quero, as possibilidades do casal ficar bem será maior.

Se estamos com nosso escolhido é porque, provavelmente, existem mais pontos positivos do que negativos. Logo, vale a pena pensar o quanto justifica mexer em casal que está ganhando ou empatando.

Querer que o outro mude ou tentar mudar no outro coisas que nos incomodam há séculos, definitivamente não é a hora indicada. Que tal prorrogar um pouco mais e com tolerância permitir ao outro continuar com algumas coisinhas que me incomodam? Cobrança e autocobrança são coisas que naturalmente não fazem bem e agora menos ainda.

Quanto mais olhamos para o que nos incomoda, mais incomodados ficamos. Mudar a direção do nosso olhar pode ser uma boa alternativa. Que tal olhar para as coisas boas no outro,para  as possibilidade que a situação está proporcionando ou algo que faça bem?

 

O momento é muito mais de uma aceitação e busca de alternativas.Pensar no que eu posso fazer diferente para que a situação fique diferente ou para que eu aceite e espere.

Por: Daniela Boggione

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Daniela A. Souza Boggione
daniela@abrangente.psc.br

Psicóloga com Formação em Psicoterapia Breve Sistêmica com aperfeiçoamento em Terapia Infantil, Familiar e Cognitiva Comportamental. Capacitação em Orientação Profissional, de Carreira e Coaching. Especialista em Fator Humano junto ao Comando da Aeronáutica.

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