5 etapas para determinar prioridades na vida

5 etapas para determinar prioridades na vida

5 etapas para determinar prioridades na vida

 

1. Dissecar seu dia a dia

Pense no que você faz todos os dias. Dissecar as horas. Conscientemente. O que você faz mais tempo durante o seu dia? Que tarefas você passa mais tempo durante a semana? E durante o mês? E no final do ano?

Um bom exercício é tirar uma semana comum da sua vida e escrever o que você faz todos os dias, bem como o tempo aproximado que você dedica a cada atividade. Os resultados provavelmente surpreenderão você.

Você pode descobrir que dedica uma quantidade enorme de tempo a tarefas que são irrelevantes ou que nada contribuem para os objetivos de longo prazo que você definiu. É normal. Muitas vezes nos empolgamos com a rotina, o inesperado consome nosso tempo e as urgências dos outros são impostas. O primeiro passo é ter consciência de que caímos nesse circuito.

 

2. Pergunte a si mesmo o que é importante para você agora

Pegue papel e lápis e escreva as 10 ou 7 coisas mais importantes para você agora. Analise-os e pergunte-se: qual a importância deles em 5 ou 10 anos? Essas prioridades ajudam você a atingir seu objetivo na vida ou são um obstáculo? São realmente suas prioridades ou são as prioridades que alguém impôs?

Lembre-se de que as prioridades também mudam com o tempo. Talvez o que uma década atrás era importante para você, não seja mais. Tente assumir essa distância psicológica ao analisar suas prioridades atuais.

 

3. O que você quer fazer com sua vida?

Pergunte a si mesmo o que é realmente importante para você. Não para os outros, a menos que sua prioridade na vida seja agradar aos outros. Isso não significa adotar uma atitude egoísta, mas apenas priorizar sua felicidade. Não é uma coisa boa ou ruim, é apenas o que você considera importante.

Lembre-se de que um dos principais obstáculos para definir nossas prioridades é o medo de críticas, rejeição ou raiva de outras pessoas, o que pode nos levar a escolher o que é socialmente aceitável, mas não o que é mais importante para nós.

 

4. Identifique suas desculpas

Durante todo esse processo de introspecção, dúvidas e desculpas geralmente aparecem. É difícil para a mente lidar com a dissonância cognitiva, por isso prefere se apegar a desculpas por não mudar e manter o status quo. É um processo que frequentemente fazemos inconscientemente, mas que é importante trazer à luz.

Portanto, depois de identificar a lacuna entre seus sonhos e suas prioridades atuais, chegou a hora de investigar essas desculpas limitantes. Talvez não se trate apenas de pressão social, mas de que a pressão social tenha lhe dado a desculpa perfeita para não arriscar, ficar dentro dos limites da sua zona de conforto e não criar conflitos.

 

5. Altere suas prioridades e sua rotina, se necessário

Se você encontrar uma grande lacuna entre seus desejos, sonhos e objetivos e seu dia-a-dia, é provável que você tenha organizado sua rotina deixando-se levar pelos outros ou simplesmente pelo que deve fazer. Nesse ponto, você deve se perguntar se precisa – e deseja – mudar sua vida e repensar suas prioridades diárias.

Há momentos na vida em que precisamos adiar alguns dos nossos sonhos e precisamos mudar nossas prioridades, mas devemos garantir que seja uma situação transitória, não uma deserção de pleno direito. Podemos não ser capazes de mudar radicalmente nosso estilo de vida, mas pelo menos podemos incorporar mais coisas que agregam significado, significado e valor.

 

 

UMA TÉCNICA PARA GERENCIAR AS PRIORIDADES DO DIA A DIA

No dia a dia, é fácil se deixar levar por imprevistos, supostas urgências e prioridades de outras pessoas. Operar no piloto automático, deixar-se levar pelo fluxo de eventos nos faz ocupar o dia inteiro com tarefas que realmente não contribuem muito.

Uma técnica para gerenciar melhor nossas prioridades diárias é a comparação por pares. Basicamente, trata-se de comparar as diferentes opções que temos, duas a duas, escolhendo a mais importante entre elas.

Dessa forma, você pode desativar o piloto automático e começar a decidir conscientemente como ocupar o seu dia com coisas que realmente lhe trazem bem-estar ou contribuem de alguma forma para seus objetivos na vida. Afinal, não é vida, se você não se sente vivo.

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Maria Teresa Soares Eutrópio
teresa@abrangente.psc.br

Psicoterapeuta há 32 anos pela UFMG. Formação em Psicoterapia Breve e Psicoterapia Familiar Sistêmica. Especialista em Psicologia Clínica e mestre em Psicoterapia e Hipnose Ericksoniana. Autora do livro: “Construindo Metáforas e Histórias Terapêuticas”.

1 Comentário
  • Jane Freitas Ribeiro
    Postado em 19:25h, 06 março Responder

    “Afinal, não é vida, se você não se sente vivo.”
    Isso é uma sentença na verdade. E viver é muito mais que existir. Gratidão, Maria Teresa, pelas enriquecedoras contribuições editadas. Jane Freitas Ribeiro

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