Você pode dizer NÃO e ser feliz!

Você pode dizer NÃO e ser feliz!

Você pode dizer NÃO e ser feliz!
Uma das grandes dificuldades encontradas em muitas pessoas é exatamente a de dizer uma palavra bem curtinha de uma sílaba só, mas com um significado muitas vezes gigante, o NÃO.
Apesar de ser uma palavra conhecida desde bem pequeninos e provavelmente dita muitas vezes quando crianças, com o passar dos anos e o convívio social mais amplo, a tendência para muitos é de reduzir a frequência com a qual a dizem.
Essa dificuldade pode ter sua origem lá atrás na criação familiar, nas crenças que foram transmitidas e na forma com a qual foram construídas as relações.
Para alguns, negar é algo que flui com uma facilidade, mas para outros é um sacrifício, algo que até dói.
Provavelmente todos nós já recebemos “nãos” das pessoas, então por qual motivo é tão complicado dizer o mesmo?
Muitas vezes optamos em dizer “sim” para o outro porque aprendemos que precisamos ser educados e aceitar o que nos é dito, precisamos concordar para evitar conflitos, para não chatear o outro, mas o mais frequente é a busca de uma aceitação, que pode estar diretamente ligada ao medo de rejeição.
Geralmente frente pessoas consideradas importantes, ou das quais busca-se reconhecimento, a dificuldade em dizer o “não” é amplificada.
Muitos também dizem que não há problema algum em deixar de negar. E realmente não há, quando este “sim” para o outro é espontâneo, de coração. E muitas vezes até necessário, como um ato de bondade, concessão e solidariedade, coisas importantes para o bom convívio geral.
O problema é quando o dizer “sim” se torna uma regra na vida da pessoa, independente do meio ser o familiar, social ou profissional. A escolha em dizer “sim” para o outro se torna um dilema na vida das pessoas quando incômodos e emoções negativas como tristeza, raiva, culpa e outros começam a vir à tona.
O problema é quando dizer “sim” para o outro começa invariavelmente a significar e a pesar como um grande “não” para você mesmo.
Começar a falar “não” é um grande passo que está diretamente relacionado com autoconfiança e com limites, limites nossos e dos outros. Por exemplo, pais precisam dizer “não” para os filhos pois isso os ajudará a lidar com diversas situações futuras. É importante reconhecermos nossos limites, respeitá-los e aceitarmos que existem diferenças e que isso não é ruim. O dizer “não” necessariamente não fará mal ao outro.
Como qualquer mudança, o movimento de dizer “não” deve começar aos poucos. Uma sugestão é que inicie para coisas pequenas, por exemplo, coisas que não se importaria em receber um “não” e direcionado para pessoas com as quais se sinta mais “ à vontade”.
Existem formas e formas de dizer o “não”. Ele não precisa ser curto e grosso! Precisa ser firme e seguro e para isso tom de voz é um diferencial!
Uma outra coisa que pode ajudar, é acrescentar uma curta explicação para a negativa. Isso poderá tornar o contexto menos desconfortável.
Gradativamente será visível que dizer “não”, ao contrário do que era imaginado, será recebido pelo outro com normalidade e parte do dia a dia e não como o monstro visto antes.
Vale lembrar que, levando em conta nossas diferenças, não dá para agradar todo mundo e nessa escolha de quem será mais agradado, podemos sim, nos escolher, dizer um “não” para o outro e sermos felizes.

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Daniela A. Souza Boggione
daniela@abrangente.psc.br

Psicóloga com Formação em Psicoterapia Breve Sistêmica com aperfeiçoamento em Terapia Infantil, Familiar e Cognitiva Comportamental. Capacitação em Orientação Profissional, de Carreira e Coaching. Especialista em Fator Humano junto ao Comando da Aeronáutica.

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