Que dia é hoje mesmo?

Que dia é hoje mesmo?

 

Viva o agora!

A situação atual, até então inusitada, tem gerado em todos nós pensamentos e sensações variadas, inclusive em relação à passagem do tempo. Quantas vezes já se perguntou: Que dia é hoje mesmo?

Para alguns o tempo está muito lento, mas a minha sensação é outra. O tempo como sempre continua voando!

O passado passou rápido, o futuro chegará num piscar de olhos. E o agora, que horas pensamos nele? Afinal de contas, ele já foi futuro e em breve será passado.

Acredito que não seja por acaso que se chama “presente”, pois é algo que nos é dado para ser vivido, usado e aproveitado. Aí vem uma dúvida: O quanto e como estamos vivendo nosso agora?

Existe uma parábola muito conhecida descrita por Roberto Shinyashiki e também por Rubens Alves que fala exatamente sobre isso.

“Os Morangos

Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava pelo prato que tinha à sua frente. Embaixo, prontas para engoli-lo, nada mais que seis onças famintas.
Foi quando ele olhou para o lado e viu um morango vermelho, lindo, refletindo o sol. Num esforço imenso, apoiou seu corpo e pegou o morango. Ficou embriagado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo.”

Geralmente existem ursos e onças nos espreitando, para alguns os animais são maiores, mais ferozes, para outros menores e mais mansos, mas de qualquer forma estão lá.

O que você faria? Focaria no seu azar de estar ali, ficaria imaginando o pior que está por vir ou se permitiria se deliciar com o sabor do morango?

Atualmente, o que tem feito? Focado no urso e nas onças, sofrendo e se lamentando? Já imaginando como será devorado? Experimentado os morangos?

Na maioria das vezes, tenho tentado comer os morangos de cada dia. Tem dias que são muitos, enormes e suculentos. Outros dias não são tantos, não são tão grandes, nem tão doces…Aí tento lembrar o sabor e aroma dos que já comi e imaginar os que poderei comer. Sim, isso é um exercício diário!

Alguns dias até penso que não tem! E aí, se de tudo não encontrar, nem der para imaginar os morangos? Uma opção é desviar o olhar das onças e dos ursos. Não precisamos ficar o tempo todo olhando para o ruim. Afinal, uma coisa é certa, tudo passa e uma hora eles irão embora.

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Daniela A. Souza Boggione
daniela@abrangente.psc.br

Psicóloga com Formação em Psicoterapia Breve Sistêmica com aperfeiçoamento em Terapia Infantil, Familiar e Cognitiva Comportamental. Capacitação em Orientação Profissional, de Carreira e Coaching. Especialista em Fator Humano junto ao Comando da Aeronáutica.

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